segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Esses romances lazarentos ¬¬

Tenho que parar de ver esse filmes de romance que aparecem em cartaz. Essas histórias de amores impossíveis me tocam e fico inspirado a tentar viver a minha própria.

E toda vez é a mesma coisa. Ao sair do filme eu passo na mesma loja de presentes que há no shopping. É uma loja de um japonês que mais parece o laboratório do “Magáiver” (não vou me dar ao trabalho de pesquisar no Google como se escreve essa droga de nome, sendo assim, vai no português fonético mesmo!)

Como eu disse, tem de tudo na loja desse japa. Mas o que sempre me leva lá nessas situações são os chaveirinhos e pingentes “de namorados”. Tem de uma porção de modelos, mas o princípio é o mesmo: Ele é bipartido. Você quebra no meio, fica com uma parte e dá a outra para a sua namorada.

Não sei exatamente por que, mas acho essa tirada muito interessante. Penso que seria legal dar isso para namorada. Nunca comprei um, mas, mesmo solteiro, tenho muita vontade. Talvez sirva de motivação para tirar a cara do meio desses livros e sair de casa.

O filme que assisti hoje foi “O amor pede passagem” é o que chamaria de “sem pé nem cabeça” (footless, headless).

No início a história é extremamente descontinuada. O diretor tem dificuldades de convencer que aquelas situações poderiam, de fato, acontecer. Que num caso real as pessoas se comportariam daquela maneira.

Aliás, tem horas que o diretor parece nem se dar ao trabalho de convencer ninguém de nada. Ele apertou o “foda-se” e botou pra derreter.

Do meio pro fim o Tegretol da produção voltou à dose normal e o filme toma um rumo mais lógico (lê-se: voltou a ser pelo menos clichê, pois antes ele era uma coisa amorfa).

Mas romance de temporada de verão é romance de temporada de verão. O casalzinho se conhece no início, passa o filme numa fase turbulenta e no fim dá tudo certo, eles se beijam, os créditos aparecem e você vê que a produção tinha quinze pessoas. Isso por que o câmera também era diretor de fotografia.

Uma coisa especialmente interessante foi a evolução do mocinho. E é sobre isso que eu quero comentar. Antes ele era um idiota, palavra o define muito bem, e depois de passar pelas frustrações amorosas no desenrolar do filme, se tornou claramente mais maduro.

É claro que isso leva tempo e apesar da esquizofrenia do diretor de continuidade, ele soube mostrar com destreza as etapas existentes entre um Mané e um Garanhão.
Sorte a dele (do mocinho) ter usado a confiança adquirida para, no final, conquistar a mocinha de jeito.

Quase sempre essa confiança só serve para nos deixar com uma falsa sensação de amor próprio que só nos encoraja a desistir.

“Eu não preciso dela para viver”

Bem, se não precisasse de verdade não teria colado um cartaz com essa mensagem dentro do seu guarda roupa. Se tem tanto trabalho para provar a si mesmo, é por que nunca acreditou.

É isso.

Acho que amanhã vou comprar um daqueles chaveiros. Pendurar na janela do meu quarto junto com as fotos das minhas cachorras (e da Rachel McAdams). Acho que vai ser o suficiente.

São medidas emergenciais, tenho muita coisa pra terminar na minha dissertação. Quem não tem cão, caça com espingarda.

Hasta o/

Não se esqueçam de comentar!!!

3 comentários:

  1. Poh Cara, junto as fotos das cachorras? Se não lhe conhecesse diria que que foi no mal sentido heim, haha

    Bom, realmente esses chaveiros são bem legais, me dei conta de que tambem nunca dei um desses a ninguem...

    Tenho certeza que logo achará alguem para trocar esse presente, deve ser tudo um plano melefico dos seus superiores para que vc termine sua dissertação o mais rapido possivel!!!! hahahhaah

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  2. kkkkkkkkkkkkkk

    Também quero acreditar nisso (por conveniência)

    Só sei q quando eu acabar a dissertação, nao vou conseguir uma namorada até recuperar meus 20 quilos, cortar meu cabelo e fazer a barba...

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  3. Fiz um comentário imenso e perdiiii ><

    Fica o resumo: amigos e amigas tb trocam esses colares =D
    por consolação bubu dáum pra sua mamis, sua irmã, vc tb as ama =D

    e sim, qndo acabar sua dissertação e vc quiser a sua "mooor" *somm de mugido, asuhasuahsuahs* vai ter q cortar o cabelo, ebngordar 20 kilos e fazer a barba asaushaushaushaushaushauhsa
    =x


    suhaushasuas
    =*

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